Em 5 de abril de 2007, o projeto de lei Nº 736/05 do vereador Ushitaro Kamia – DEM se transformou na lei Nº 14.336 que instituiu o Dia do Cuidador Voluntário no âmbito do município de São Paulo, comemorado anualmente no dia 26 de agosto.
O 4º Dia do Cuidador foi celebrado, este ano, no último dia 28 no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo. O evento teve início às 9 horas e foi aberto com um café da manhã oferecido aos participantes.
O vereador Ushitaro Kamia abriu o ciclo de palestras homenageando os cuidadores. “O cuidador é o anjo da guarda daqueles que necessitam de acompanhamento nas atividades diárias”, disse o político do Democratas.
O vereador Ushitaro Kamia abre o ciclo de palestras |
O diretor da Associação Brasileira de Gerontologia, Henrique Salmazo da Silva expôs o tema “Gerontologia, Novas perspectivas do envelhecimento, Doenças raras e Carreira” dando espaço aos presentes para manifestarem opiniões e dúvidas.
O diretor da ABG, Henrique Salmazo |
Em seguida, Maria Helena Silveira do curso de gerontologia da USP falou sobre “Cuidados Paliativos” e o papel do cuidador nessa especificidade. “Precisamos cuidar de nós para podermos cuidar. Se hoje eu estou cuidando, amanhã pode ser que eu esteja sendo cuidada”, falou a palestrante.
Maria Helena Silveira do curso de gerontologia da USP |
“A importância do riso na qualidade de vida” foi a 3ª palestra do evento, ministrada pela mestre em gerontologia pela Universidade Católica de Brasília Heliana Guedes. A gerontóloga enfatizou o bom envelhecimento e a qualidade de vida do cuidador por meio de dinâmicas com o público.
“O agricultor lança a semente na terra. O cuidador lança a semente no coração das pessoas. É um trabalho feito de coração porque ele doa seu carinho, amor, escuta”, afirmou Guedes.
A mestre em gerontologia pela UCB Heliana Guedes |
A psicóloga e vice-presidente da Associação Brasil Parkinson Clara Nakagawa encerrou o ciclo com a palestra “Superando crises: A capacidade humana de transformar a dor moral em ação social”. Destacou a importância do autocuidado e do próprio trabalho do cuidador. “Vocês não poderão viver mais no anonimato”, finalizou Nakagawa.
A psicóloga e vice-presidente da ABP Clara Nakagawa |
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