Seja Bem Vindo!

Você já pensou em tudo que fez hoje? Levantou cedo, foi ao trabalho, utilizou o transporte público, passou no supermercado e voltou para casa. Quantos idosos cruzaram o seu caminho? Não sabe responder? Talvez seja porque você ainda não tenha reparado, mas eles estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. A tendência é que o número de vovôs e vovós só aumente. Segundo o IBGE, em 20 anos o Brasil terá mais de 30 milhões de idosos.

A possibilidade de que você pode ser, se não um idoso que necessite de cuidados, um cuidador que irá zelar pelo bem estar de alguém já passou pela sua cabeça?

Seja qual for a resposta, damos boas vindas ao blog Cuidadores de Idosos! Espaço para reflexão do tema e compartilhamento de ideias e experiências.

Cuidadores, familiares, profissionais da saúde, idosos... Estão todos convidados a darem sua contribuição. Entrem e colaborem com informações, histórias, pensamentos! Desde já agradecemos sua participação!

Equipe do Blog Cuidadores de Idosos - Aline Braz, Bianca Daga, Camilla Valadão, Nathalia Nonato, Nayara Fernandes e Suellen Mota.

sábado, 28 de agosto de 2010

Geriatra dá dicas sobre como diminuir o risco de acidentes domésticos

Como comentado no último post, o número de idosos entre a população brasileira está aumentando. Por isso, além da necessidade cada vez maior de um cuidador, outra preocupação comum dentro de casa é o cuidado que devemos ter para evitar que eles caiam e se machuquem.

A edição deste sábado do Jornal Hoje acompanhou a visita de um geriatra à casa de um casal de idosos. O profissional apontou, desde a entrada na residência, o que pode ser feito para dominuir o risco de acidentes domésticos.

Confira a reportagem completa em:

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cuidadores de Idosos com carteira assinada

O crescimento da população idosa no Brasil, que hoje está por volta de 20 milhões, somado ao aumento da expectativa de vida do brasileiro, que deverá alcançar 77,08 anos em 2020/2025, torna cada vez mais necessária a presença de pessoas que ajudem esses idosos a enfrentarem as dificuldades comuns da velhice.

Mas vocês têm ideia de quantos cuidadores de idosos com carteira assinada já atuam no Brasil? Não? De acordo com a estimativa do presidente da Associação dos Cuidadores de Idosos de Minas Gerais (a primeira entidade relacionada ao tema no Brasil), Jorge Roberto Afonso de Souza Silva, o número de cuidadores de idosos em todo País chega a 200 mil. Saiba mais.

Fonte/Crédito: Lyvia Justino – Blog do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Zooterapia para idosos

Se os cães já são uma unanimidade, outros bichos (alguns bem pouco domésticos) estão sendo incorporados à rotina de idosos (caso de peixes, tartarugas, pássaros e até escargots) para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que vivem institucionalizadas.

É a chamada zooterapia. O projeto, implantado pela professora Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, vem provando que o contato com os animais proporciona um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização de idosos nessas condições.

Criado em 2006, o projeto-piloto acontece a cada 15 dias no asilo São Vicente de Paula, em Pirassununga, interior de São Paulo. Os animais são levados para interagirem com as pessoas. A instituição acolhe cerca de 31 idosos, entre homens e mulheres.

“Desde que implantamos o projeto, observamos inúmeras melhorias na qualidade de vida desses idosos”, aponta Maria de Fátima, coordenadora da iniciativa e docente do Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, no campus de Pirassununga. “Eles acabam conversando mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram, e conseguem sair da rotina”, aponta.

“O importante é que o animal tenha passado por um processo educativo para estar apto a ser levado ao asilo e que esteja adequado sob o ponto de vista sanitário”, afirma Maria de Fátima. Até porque, em alguns casos, os idosos tornam-se “cuidadores”. Os pesquisadores instalaram um aquário na instituição para que eles tomassem conta dos peixes. “A cada dez dias, aproximadamente, alguns alunos do projeto vão até lá para supervisionar a iniciativa.”

Maria de Fátima salienta que o projeto inter-relaciona várias áreas do conhecimento. E exemplifica: “Ao acariciar um cão, por exemplo, o idoso vai estender a sua mão, ou ainda, ele pode querer passear com o animal e isso pode ser útil na área da fisioterapia. Já um psicólogo pode analisar as reações emocionais do idoso a partir do contato com o animal. Um veterinário pode analisar o comportamento dos animais diante das pessoas do asilo”.

Se os cães já são uma unanimidade, outros bichos (alguns bem pouco domésticos) estão sendo incorporados à rotina de idosos (caso de peixes, tartarugas, pássaros e até escargots) para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que vivem institucionalizadas.

É a chamada zooterapia. O projeto, implantado pela professora Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, vem provando que o contato com os animais proporciona um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização de idosos nessas condições.

Criado em 2006, o projeto-piloto acontece a cada 15 dias no asilo São Vicente de Paula, em Pirassununga, interior de São Paulo. Os animais são levados para interagirem com as pessoas. A instituição acolhe cerca de 31 idosos, entre homens e mulheres.

“Desde que implantamos o projeto, observamos inúmeras melhorias na qualidade de vida desses idosos”, aponta Maria de Fátima, coordenadora da iniciativa e docente do Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, no campus de Pirassununga. “Eles acabam conversando mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram, e conseguem sair da rotina”, aponta.

“O importante é que o animal tenha passado por um processo educativo para estar apto a ser levado ao asilo e que esteja adequado sob o ponto de vista sanitário”, afirma Maria de Fátima. Até porque, em alguns casos, os idosos tornam-se “cuidadores”. Os pesquisadores instalaram um aquário na instituição para que eles tomassem conta dos peixes. “A cada dez dias, aproximadamente, alguns alunos do projeto vão até lá para supervisionar a iniciativa.”

Maria de Fátima salienta que o projeto inter-relaciona várias áreas do conhecimento. E exemplifica: “Ao acariciar um cão, por exemplo, o idoso vai estender a sua mão, ou ainda, ele pode querer passear com o animal e isso pode ser útil na área da fisioterapia. Já um psicólogo pode analisar as reações emocionais do idoso a partir do contato com o animal. Um veterinário pode analisar o comportamento dos animais diante das pessoas do asilo”.

(fonte/crédito: Agência USP - http://eptv.globo.com/emissoras/NOT,0,0,308235,Zooterapia+para+idosos.aspx)

A terceira idade cria chances para cuidadores

O número de idosos vai dobrar em 20 anos no País, segundo dados do IBGE. Em 2008, o total de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil era de 21 milhões. O Rio de Janeiro é capital nacional da terceira idade, com 14,9% da população acima dessa faixa. Diante dessa realidade, especialistas apontam o cuidador de idosos como uma das profissões mais importantes do futuro. Em geral, eles ganham a partir de R$ 1 mil mensais, em casa de classe média, dormindo no emprego de segunda a sexta ou em plantões. Mas é preciso mais que preparo técnico — a profissão exige entrega maior do que em muitas outras ocupações.


A área se tornou tão importante que levou o governo federal a implementar o Programa Nacional de Formação de Cuidadores de Idosos, executado por escolas técnicas do Sistema Único de Saúde de todo o País. “Não é necessário ser enfermeiro. É uma ocupação de livre exercício. Mas é recomendável se qualificar nos conhecimentos básicos, na saúde e nos direitos do idoso, além das atividades diárias, como higiene, alimentação, vulnerabilidade e segurança”, explica Daniel Groisman, coordenador do curso oferecido em parceria pelos ministérios do Desenvolvimento Social e da Saúde na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, na Fiocruz.

EMPREGOS APÓS OS 40

A profissão foi criada pelo projeto de Lei 6.966/06, que prevê que esse profissional presta ajuda domiciliar a pessoas que não podem realizar tarefas cotidianas básicas. A regulamentação está em andamento. Na prática, patrões contratam pelo regime do empregado doméstico, com os mesmo direitos.

É o que caracteriza o emprego de Magna Samuel, 46 anos, que cuida de uma senhora e faz serviços domésticos. Após viver com os pais por quase toda a vida, ela tornou-se independente quando passou a prestar assistência. “Tive alguns empregos, mas fiquei muito tempo parada. Então, fiz um curso e passei a cuidar de uma senhora. Gosto muito do que faço. A pessoa não pode forçar a barra para trabalhar nessa área”, ensina Magna.

(crédito: Leila Souza Lima - http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2010/7/a_terceira_idade_cria_chances_para_cuidadores_98614.html)

Curso para cuidadores de idosos

O Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG) está recebendo inscrições para um curso inédito de "Cuidadores Formais de Idosos". As aulas serão de 12 de agosto a 29 de outubro, nas quintas, sextas e sábados pela manhã. O conteúdo envolve geriatria clínica e preventiva, odontologia geriátrica, fisioterapia, enfermagem, nutrição, psicologia, terapia ocupacional, entre outros. Interessados em participar podem se inscrever na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, na sala 201 do prédio 40 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Contatos pelo telefone (51) 3320-3680 ou e-mail proexsecretaria@pucrs.br.

domingo, 1 de agosto de 2010

Estamos começando...

Olá pessoal!
Não podemos generalizar, mas quase todo mundo já cuidou de alguém. Nem precisa ser um trabalho diário, daqueles que ficamos boa parte do tempo ao lado do idoso, uma simples compania já é uma forma de cuidado. Hoje, estamos apenas começando o trabalho aqui no Blog Cuidadores de Idosos e vamos falar um pouco dos doentes de Alzheimer.

Imagine descobrir que um parente amado está com algum tipo demência, como o DA (como também é chamada a Doença de Alzheimer). Tudo pode se transformar! No entanto, estudos apontam que cuidar de idosos com demência é sempre uma experiência muito particular. Tudo vai depender da fase da doença, da qualidade da rede de suporte familiar, da história de vida de cada um e da forma como essas pessoas enfrentam a situação, é sempre algo único.

O blogueiro Rodrigo Freitas começou um trabalho bem legal sobre os cuidados com a mãe. Depois que ela foi diagnosticada com Alzheimer, Rodrigo criou um blog (http://www.quandopaisviramfilhos.com.br/) especialmente para contar um pouco da experiência da família.


Por hoje é só... Fique à vontade para comentar, criticar e mandar sugestões!
Abraços e até mais!