Seja Bem Vindo!

Você já pensou em tudo que fez hoje? Levantou cedo, foi ao trabalho, utilizou o transporte público, passou no supermercado e voltou para casa. Quantos idosos cruzaram o seu caminho? Não sabe responder? Talvez seja porque você ainda não tenha reparado, mas eles estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. A tendência é que o número de vovôs e vovós só aumente. Segundo o IBGE, em 20 anos o Brasil terá mais de 30 milhões de idosos.

A possibilidade de que você pode ser, se não um idoso que necessite de cuidados, um cuidador que irá zelar pelo bem estar de alguém já passou pela sua cabeça?

Seja qual for a resposta, damos boas vindas ao blog Cuidadores de Idosos! Espaço para reflexão do tema e compartilhamento de ideias e experiências.

Cuidadores, familiares, profissionais da saúde, idosos... Estão todos convidados a darem sua contribuição. Entrem e colaborem com informações, histórias, pensamentos! Desde já agradecemos sua participação!

Equipe do Blog Cuidadores de Idosos - Aline Braz, Bianca Daga, Camilla Valadão, Nathalia Nonato, Nayara Fernandes e Suellen Mota.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Zooterapia para idosos

Se os cães já são uma unanimidade, outros bichos (alguns bem pouco domésticos) estão sendo incorporados à rotina de idosos (caso de peixes, tartarugas, pássaros e até escargots) para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que vivem institucionalizadas.

É a chamada zooterapia. O projeto, implantado pela professora Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, vem provando que o contato com os animais proporciona um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização de idosos nessas condições.

Criado em 2006, o projeto-piloto acontece a cada 15 dias no asilo São Vicente de Paula, em Pirassununga, interior de São Paulo. Os animais são levados para interagirem com as pessoas. A instituição acolhe cerca de 31 idosos, entre homens e mulheres.

“Desde que implantamos o projeto, observamos inúmeras melhorias na qualidade de vida desses idosos”, aponta Maria de Fátima, coordenadora da iniciativa e docente do Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, no campus de Pirassununga. “Eles acabam conversando mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram, e conseguem sair da rotina”, aponta.

“O importante é que o animal tenha passado por um processo educativo para estar apto a ser levado ao asilo e que esteja adequado sob o ponto de vista sanitário”, afirma Maria de Fátima. Até porque, em alguns casos, os idosos tornam-se “cuidadores”. Os pesquisadores instalaram um aquário na instituição para que eles tomassem conta dos peixes. “A cada dez dias, aproximadamente, alguns alunos do projeto vão até lá para supervisionar a iniciativa.”

Maria de Fátima salienta que o projeto inter-relaciona várias áreas do conhecimento. E exemplifica: “Ao acariciar um cão, por exemplo, o idoso vai estender a sua mão, ou ainda, ele pode querer passear com o animal e isso pode ser útil na área da fisioterapia. Já um psicólogo pode analisar as reações emocionais do idoso a partir do contato com o animal. Um veterinário pode analisar o comportamento dos animais diante das pessoas do asilo”.

Se os cães já são uma unanimidade, outros bichos (alguns bem pouco domésticos) estão sendo incorporados à rotina de idosos (caso de peixes, tartarugas, pássaros e até escargots) para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que vivem institucionalizadas.

É a chamada zooterapia. O projeto, implantado pela professora Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, vem provando que o contato com os animais proporciona um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização de idosos nessas condições.

Criado em 2006, o projeto-piloto acontece a cada 15 dias no asilo São Vicente de Paula, em Pirassununga, interior de São Paulo. Os animais são levados para interagirem com as pessoas. A instituição acolhe cerca de 31 idosos, entre homens e mulheres.

“Desde que implantamos o projeto, observamos inúmeras melhorias na qualidade de vida desses idosos”, aponta Maria de Fátima, coordenadora da iniciativa e docente do Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, no campus de Pirassununga. “Eles acabam conversando mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram, e conseguem sair da rotina”, aponta.

“O importante é que o animal tenha passado por um processo educativo para estar apto a ser levado ao asilo e que esteja adequado sob o ponto de vista sanitário”, afirma Maria de Fátima. Até porque, em alguns casos, os idosos tornam-se “cuidadores”. Os pesquisadores instalaram um aquário na instituição para que eles tomassem conta dos peixes. “A cada dez dias, aproximadamente, alguns alunos do projeto vão até lá para supervisionar a iniciativa.”

Maria de Fátima salienta que o projeto inter-relaciona várias áreas do conhecimento. E exemplifica: “Ao acariciar um cão, por exemplo, o idoso vai estender a sua mão, ou ainda, ele pode querer passear com o animal e isso pode ser útil na área da fisioterapia. Já um psicólogo pode analisar as reações emocionais do idoso a partir do contato com o animal. Um veterinário pode analisar o comportamento dos animais diante das pessoas do asilo”.

(fonte/crédito: Agência USP - http://eptv.globo.com/emissoras/NOT,0,0,308235,Zooterapia+para+idosos.aspx)

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